sábado, 7 de fevereiro de 2015

Grey's Anatomy 11x10: The Bed's Too Big Without You


Mulheres solitárias.

Com boas doses de emoção e momentos marcantes, o episódio dessa semana de Grey’s Anatomy focou na mulherada e deu muito certo. Tivemos pequenas aparições de Owen, Richard, Karev e um pouco mais de Avery, mas as mulheres são a bola da vez, mostrando seus sucessos, medos e dúvidas diante da profissão, da criação dos filhos, dos relacionamentos.

A série vive um bom momento, com histórias interessantes em desenvolvimento. Não canso de repetir que Meredith retomou seu papel de protagonista de forma exemplar, mostrando que a personagem era até deixada de lado, em detrimento de Cristina, por exemplo. Sem ela e sem Derek por perto, Meredith se mostra mais humana do que nunca. Vacila, mas se recupera. É mãe e é médica, enquanto espera para retomar também sua função de esposa. A ideia, com certeza, é mostrar essa força feminina que nem mesmo ela sabia ter em si. E assim, vemos a personagem ser engraçada em muitos momentos, enquanto zomba de seus problemas e defeitos.

A retomada da trama com a impressora 3D veio em bom momento. Meredith, afinal, vê suas ideias ganhando utilidade real e, enquanto as crianças ficam na creche, ela, Bailey e Maggie fazem um trabalho magistral na sala de operações, salvando a vida da paciente viciada em livros. Aliás, uma história fofa, para adoçar um pouco os dramas da semana, trazendo um exemplo de amor e companheirismo.

A discussão sobre solidão foi outra boa sequência em que as meninas falaram de coração aberto. Bailey dá o tom engraçado com sua narrativa de “hot husband”, mas no sentido literal de calor humano. Amelia nos mostra mais de sua natureza frágil e sensível, assim como Maggie, uma solitária por excelência que, no fundo, não quer levar uma vida tão reclusa. Meredith, por sua vez, aprende que existe vida sem Derek e sem Cristina a seu lado, mesmo que ela ainda tenha ensinado a técnica do “pause” para Wilson, numa tática maligna pra retirar Karev se suas funções sexuais.

Amelia, aliás, começa a ganhar um espaço interessante e o caso da Doutora Herman tem dado força às duas personagens. Quase não há pressão para salvar uma médica genial ao saber que a vida dela pode representar tantas outras sendo salvas.

Correndo por fora no tema solidão, Owen e Callie enfrentam o fato de ainda não estarem prontos para seguir em frente. E mais: questionam se já viveram suas parcelas de felicidade nessa vida, enquanto se despedem de relacionamentos marcantes.


Já Kepner e Avery, enfrentam dias difíceis, dessa vez, não como médicos, mas como pais e pacientes, de certa forma. Ambos estavam ótimos no episódio, passando a sensação real e angustiante de conviver com a noticia de que o primeiro filho deles tem poucas chances de vida. Embora a explosão de Kepner tenha sido bem marcante, acho que a posição de impotência de Avery não deixa devendo em nada. Duas atuações na medida, para um drama que não tem solução.
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