sexta-feira, 22 de abril de 2016

Grey's Anatomy 12x20: Trigger Happy


Sexting e Catfish.

No meio de  dois plots bobos e levinhos, preparados estrategicamente para desanuviar um pouco o debato proposto sobre desarmamento, ficamos com mais um bom episódio de Grey's Anatomy, que tem feito direitinho seu dever de casa nesse 12º ano, agora em reta final. O tempo voou, é verdade. Tanto que faltam apenas 4 episódios e eu praticamente nem notei. O que podemos esperar, a partir de agora, é uma crescente de emoções, sempre com a fé de que não teremos mais personagens morrendo, pelo menos por agora.


Penso nisso, mas ao mesmo tempo, aquela sementinha que Shondanás plantou em meu coraçãozinho peludo, me faz desejar alguma desgraça. Sei lá... Que mal faria se livrar de Jo? De Kepner? De Catherine, quem sabe? Arizona? Não faria muita diferença, faria? Sem Kepner acaba o arco da gravidez problema, que segue em ritmo sonolento e na mesmice que até quem nunca viu a série poderia prever.

Sem Jo Karev poderia sair desse lero lero que a vida dele virou quando não está sendo a pessoa da Meredith. Ela podia atirar em si mesma com esse revolver que fica embaixo da cama. Sem Catherine acabam as diabolices sem sentido. Taí uma mulher para evitar. Sem Arizona, Callie pode ser feliz com Penny onde ela quiser, sem essa torta de climão com advogados por causa da guarda de Sofia. 

Não sei para vocês, mas Arizona perdeu muito o encanto pra mim durante o processo de separação com Callie. Agora que começava a vê-la com bons olhos de novo, o caldo entorna. Sei que ela não poderia ser apenas raios de sol e arco-íris depois do acidente, mas ficou desgastada e se tornou uma chata em período integral. Nesse caso específico, acho que Callie deixou a empolgação dominar e se precipitou, mas Arizona resolveu pela abordagem agressiva antes do diálogo.

Ainda falando em crise, continuo questionando a atitude de Bailey em relação a Ben. Quer dizer que o cara não pode sequer trabalhar como anestesista para manter a dignidade?  Complicado. Sei que existe uma questão de orgulho ferido da parte dele também, mas quando se está para baixo, não fazer nada pode ser um veneno.

Falando em veneno, eis que Owen abre o jogo e revela que ele sugeriu à irmã que entrasse no helicóptero que sumiu, e isso mostrar que as culpas assombram personagens demais. Owen, Nathan, Amelia... Nem Owen, nem Riggs têm culpa, de fato, pelo que aconteceu, mas a sensação de responsabilidade se torna um fantasma que assombra e destrói o que já não está muito bem. Agora, quero abrir a mesa de apostas: quem acha que a irmã de Owen vai aparecer qualquer dia desses? Eu aposto muito.

Sem sair desse lado mais pesado do episódio, o caso do menino baleado pelo amiguinho foi colocado ali para gerar uma discussão em torno do tema. Aqui no Brasil aprovamos o Estatuto do Desarmamento (e têm muito politico por aí querendo retroceder), mas nos EUA a coisa está muito atual, sendo um dos principais pontos da corrida eleitoral. Sim, crianças feridas geram grande comoção e por lá as tragédias são incontáveis e recorrentes, então pensar a respeito é de extrema importância.

Para desanuviar, no entanto, rimos muito da indecisão de Stephanie, rainha do sexting, com medo de ir além do virtual. Meredith estava debochadíssima o tempo todo, mas gostei de ver que ela estava apoiando e encorajando o desenrolar das coisas. Ao mesmo tempo, o caso da paciente enganada por mais um clássico caso de Catfish, também divertiu. Para completar, sou só amor por Maggie, cada dia mais. Como não soltar um "own" ao vê-la preocupada e declarando todo seu amor pelos sobrinhos? Só sei que DeLucca errou feio e errou rude.

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário: