domingo, 1 de maio de 2016

Grey's Anatomy 12x21: You're Gonna Need Someone on Your Side


#TeamCallie ou #TeamArizona?


Em tempos partidários, é preciso se posicionar e em Grey's Anatomy, a coisa não foge disso. Você, eu e todo mundo que acompanha a série, precisa decidir de que lado está na briga judicial de Callie e Arizona, nessa releitura da eterna briga entre Petralhas e Coxinhas, Capitão América e Homem de Ferro, Biscoito e Bolacha. Não é fácil, temos de admitir e alguns colegas, como Karev, preferem bancar os isentões e evitar dores de cabeça.

Brincadeiras à parte, esse foi um daqueles episódio morninhos, em que piadas mais ou menos foram feitas, meias risadas foram dadas, sorrisos amarelos surgiram e nada, de fato, fez muito diferença.Eu considero isso ruim, mas absolutamente normal. Culpa, também, de uma temporada de 24 episódios, o que acaba trazendo, eventualmente, uma dose de enrolação. Também não é nenhuma tragédia, mas eu, pelo menos, quero sempre mais com Grey's Anatomy.

Na questão principal do episódio, eu tenho a tendência natural de torcer por Callie, mas é aquela coisa. Arizona, legalmente e emocionalmente, é também mãe de Sophia. Partindo desse princípio, Callie está sim, sendo egoísta e queiramos ou não, diminuindo a importância da presença materna de Arizona. Não que seja consciente (não vejo desse modo), mas enfim, Callie é a mãe biológica e sente esse direito de decidir. É por isso que sim, Arizona tem todo direito de brigar nessa questão e de querer manter por perto essa filha para quem ela sempre se dedicou.

Dito isso, a definição para a caçada por aliados foi bem sacal e Penny tomou esporro por existir mais uma vez. A sina dessa moça é ser odiada, não importa o quão legal e bacana ela tente ser.  Sacal também foi excesso de piadas sobre o tamanho da benga de Owen. Foi legal nas primeiras duas vezes, mas depois da vigésima menção ao espantoso pacote do Doutor fiquei com soninho. De qualquer forma, parabéns para Amelia que vai aproveitar tudo isso enquanto os dois procuram formas cada vez mais criativas de ter um relacionamento complicado.

Aliás, complicado está Warren, que dorme no sofá enquanto desafia Bailey a cada 5 minutos. Confesso que gostei do que Riggs disse para ela, mas sim, Benjamin, é arrogante PAKAS, e isso é um convite a problemas numa profissão que exige que você esteja sempre atento.

Juro que eu queria muito gostar dessa história da Stephanie com o cantor de rock, mas não existe química ali e sei lá, foi tudo bem dispensável. Esse episódio trouxe muitos plots repetidos e ninguém merece passar por isso, especialmente nós, que acompanhamos a série com amor e dedicação. Além de terem trazido a mesma operação aqui, com o diferencial de Stephanie surtando porque não consegue entender que dá sim, para ser médica e cirurgiã e ainda ter namorado, ainda tivemos a ladainha do bebê defeituoso de April e Avery. 

CANSAÇO define essa história. Chata, desnecessária e cara de mamão também. Não existe nenhum motivo pra inventarem um problema em mais um bebê do casal mais chato do hospital. Tão chato que Arizona está passando o bastão e não quer mais nem saber de atendê-los. Não dá para culpá-la por pular desse barco de histeria.

Para não dizer que tudo foi bobo essa semana, achei linda a história do porteiro e de seu amor proibido. Foi triste também e um pouco sufocante. Mas como escolher entre dois amores sem deixar nenhum dano? A decisão do paciente em afastar-se do homem que o fazia ter borboletas no estômago foi a de menor impacto. Impacto menor, é claro, para sua esposa, filhos e netos. Para ele e para seu verdadeiro amor, restam as lembranças de bons momentos de conversa e companhia, e a insatisfação por um sentimento que nunca irá extravasar. 

PS* Vocês acham que Callie vai sair da série, afinal? 
PS* Abertas as apostas para o "defunto da finale".
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